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Tuberculose mata 1,5 milhão de pessoas por ano em todo o mundo

Em 2018, cerca de 10 milhões de pessoas contraíram a doença, que mata mais pessoas do que o HIV e a Malária juntos.

Tosse persistente, cansaço excessivo e falta de apetite podem ser sintomas da tuberculose. A doença, que não é mais tão popular entre as pessoas, ainda preocupa parte da população mundial. E, apesar do assunto atual ser o Coronavírus, o Covid-19, a tuberculose ainda mata cerca de 4,5 mil pessoas por ano em solo brasileiro. Mundialmente, todos os anos, cerca de 1,5 milhão de pessoas morrem e 10 milhões contraem a doença, que é transmitida de pessoa para pessoa, e se espalha por meio de gotículas de saliva, disseminada pela fala, espirro ou tosse da pessoa contaminada pela bactéria. 

No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado no dia 24 de março, o médico pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, em Blumenau, Santa Catarina, Dr. Jorge Marcelo Dornelles Diehl, destaca que a doença infectocontagiosa, afeta principalmente os pulmões, mas também pode atingir órgãos como rins e meninges, além dos ossos. “Os sintomas mais frequentes são: tosse seca ou com secreção, e em casos mais graves, pode evoluir para tosse com pus ou sangue. Além disso, o paciente pode sentir cansaço excessivo, febre baixa, suor noturno, falta de apetite, emagrecimento acentuado e rouquidão”, diz. 

Dr. Jorge alerta que quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, maiores são as chances de cura e de transmissão para outras pessoas. “Cerca de 90% das mortes causadas pela doença são ocasionadas pela falta de tratamento. O tratamento da doença pode ser realizado com antibióticos, no tempo mínimo de seis meses. É importante que as pessoas façam o tratamento até o final, desta forma, elimina o risco da resistência da bactéria no organismo”, ressalta. 

O pneumologista esclarece que a doença pode se manifestar de duas formas: pulmonar e extrapulmonar. “A forma pulmonar é a mais comum, afetando somente o pulmão. Enquanto a extrapulmonar, pode entrar na corrente sanguínea e afetar outros órgãos do corpo humano e é mais comum em pessoas com dificuldade em conter a infecção, como por exemplo, recém-nascidos, pacientes com AIDS e imunodeficiência”, completa o médico pneumologista. 

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