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Acufenometria: Conheça o novo exame do Hospital Dia do Pulmão

O zumbido é um som que incomoda dentro dos ouvidos, principalmente em silêncio. É um som que não está ao nosso redor, mas sim, que nasce dentro da via auditiva (nervo auditivo). Ele pode ser causado por um problema na condução da energia sonora ou elétrica em qualquer parte da via auditiva (desde a orelha externa, média, interna, nervo auditivo e tronco cerebral).

O zumbido pode ser percebido pela pessoa de diferentes formas, podendo ser comparado a qualquer tipo de som. Os mais comuns são: apito, chiado, cigarra, grilo, cachoeira, panela de pressão, batidas do coração, etc. Essas comparações variam de acordo com as experiências de cada um.

Estima-se que mais de 40 milhões de brasileiros possam ter zumbido. Na terceira idade, é ainda mais comum devido ao envelhecimento natural do ouvido, que é apenas uma das causas de zumbido.

O fato de ser tão comum e de prejudicar a qualidade de vida deveria ser um motivo a mais para que as pessoas se informassem melhor e para que os profissionais de saúde e os órgãos governamentais dessem mais valor ao diagnóstico e tratamento do zumbido.

Apesar de o zumbido ser percebido no ouvido ou na cabeça, nem sempre a causa principal está no ouvido. O zumbido pode estar relacionado a problemas em outros órgãos do corpo que interferem no funcionamento do ouvido. Por exemplo: sistema digestivo (consumo de alimentos inflamatórios como açúcar, leite, glúten, entre outros); a tireoide, com a produção maior ou menor de hormônios, que pode alterar o nosso metabolismo; o cérebro, com a falta de estimulação adequada da via auditiva (comum nas perdas auditivas) e falta de substâncias químicas que provocam bem-estar (comum em doenças emocionais); sistema cardiovascular, sistema mastigatório e a coluna cervical. Vale ressaltar que o abuso de cafeína, doces e outros carboidratos simples podem aumentar a glicose, o colesterol e/ou triglicerídeos e potencializar o zumbido.

Muitos pacientes acham que seu zumbido é “emocional” e o relacionam com ansiedade, depressão, etc. De fato, o desequilíbrio emocional pode ser um forte causador ou potencializador do zumbido.

A campanha Nacional de conscientização sobre o zumbido é promovida anualmente no mês de novembro. Foi criada em 2006, pela Dra. Tanit Ganz Sanchez para realizar ações voluntárias de divulgação do assunto. A partir de 2014, a campanha recebeu o apelido de Novembro Laranja e passou a ser promovida pelo Instituto Ganz Sanchez e pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Tem como objetivo conscientizar a população sobre a realidade de 28 milhões de pessoas que sofrem com zumbido no Brasil.

Perdas Auditivas

Em todo o mundo, cerca de meio milhão de pessoas (quase 8% da população mundial) apresenta perda auditiva. A incidência aumenta com a idade. Embora menos de 2% das crianças com menos de 18 anos tenham perda auditiva permanente, essa condição pode ser prejudicial ao desenvolvimento social e da fala/linguagem. Mais da metade das pessoas acima de 75 anos podem apresentar perda auditiva.

A perda auditiva tem muitas causas e diferentes partes do trajeto auditivo podem ser afetadas e em diferentes graus. Ela pode ser classificada como condutiva (ouvido externo e médio - geralmente reversível com tratamentos medicamentosos e, em alguns casos, cirúrgicos), neurossensorial (ouvido interno - raramente reversível - nesses casos, o uso de aparelhos de amplificação sonora pode ser indicado) e mista (quando a perda envolve tanto o ouvido externo/médio quanto o interno).

As causas mais comuns são: acúmulo de cera (cerume), exposição ao ruído, uso de medicações ototóxicas, hereditariedade, envelhecimento e infecções (particularmente em crianças e adultos jovens).

A prevenção começa desde o pré, peri e pós-nascimento do bebê, incluindo a imunização e os cuidados maternos e neonatais. Além disso, em todas as idades, é preciso monitorar e controlar o ruído nos ambientes, identificar e tratar precocemente as infecções e doenças da orelha, como a otite média.

É importante também educar e fiscalizar quanto ao uso de protetores auditivos nos trabalhadores expostos ao ruído.

Outras ações essenciais para cuidar da audição e prevenir perdas auditivas incluem:

  • Manter um estilo de vida saudável;
  • Controlar o volume dos fones de ouvido;
  • Não introduzir objetos na orelha nem inserir substâncias sem prescrição médica;
  • Não inserir hastes flexíveis ("cotonetes") dentro da orelha, utilizando-os apenas para limpeza da parte externa;
  • Evitar automedicação, pois muitas medicações podem ser tóxicas para o ouvido;
  • Ter o esquema de vacinação sempre em dia.

Outra ação muito importante é a realização do Teste da Orelhinha (triagem auditiva neonatal). Trata-se de um exame rápido e indolor que é muito útil para direcionar o diagnóstico precoce da perda auditiva em recém-nascidos. Esse teste deve ser realizado ainda na maternidade, antes da alta hospitalar.

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